terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ponto e vírgula

A pontuação na minha vida, sou eu que faço.
Não tem jeito, eu, irremediavelmente, gosto de estar no comando da minha vida. (Ainda bem)
E as vezes eu penso nas coisas como fossem textos que eu escrevo letra por letra, a próprio punho.
Eu gosto de apóstrofes.
Eu inicio as coisas, eu desenvolvo as coisas, eu converso.
Eu pontuo minha caminhada com mais vírgulas (pra respirar) do que com pontos finais.
Eu gosto de encerrar as coisas, mas só quando o parágrafo não está bem resolvido, e as vezes pode ser porque eu não “respirei” (virgulei) adequadamente.

Mas eu gosto mesmo de deixar as coisas às reticências...
Prefiro as reticências aos pontos finais.
Não acho justo que as coisas do coração (e pra mim, até ir na livraria gospel tem sido do coração), possam terminar com um sisudo PONTO FINAL.

É muito definitivo. Só que não é tão significativo quanto uma tatuagem.
Os pontos de exclamação eu uso, bastante.
Principalmente quando me dou conta de que eu usei muitas interrogações num tempo anterior.

Já me perguntei: “Amar por quê ?
Já me respondi : “Porque é bom sempre porra !

E quando eu penso sobre o que não deveria falar, eu ponho entre parênteses.

Daí eu me dou conta de que eu sou um doido mesmo, com um coração pulsando na mão, correndo pelado por um verdejante vale, esperando que alguém me ataque e queira esse coração (e o resto todo).

Eu preciso de alguém pra dedicar meus dias, meus textos, meu tempo e meus sucessos... e o pior, é que nessa confusão, acho que achei (odiei esse encontro)... mas isso pode ser só uma confusão ?!

Eu gosto do estrago !

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