segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tudo no lugar

Finalmente acabou-se o horário de verão.
Entendo as razões, a economia de energia, mas não consigo gostar desse negócio.
Meu organismo trabalhou durante 8 meses para que eu acordasse num horário “x” e dormisse num horário “y”, daí no final do ano, quando o corpo já está dando sinais de cansaço em decorrência de um ano de muita correria, por conta de uma medida do governo, eu simplesmente digo ao meu relógio biológico que ele precisa trabalhar para que eu acorde 1h mais cedo, por obrigação.
Dormir 1h mais cedo não é uma obrigação, logo, o corpo relaxa e a gente dorme mais ou menos no mesmo horário que dormia. Isso significa dormir 1h a menos durante quatro meses.
Justamente nos meses mais quentes do ano, onde normalmente, eu já durmo menos.

Lógico que eu vivo em baixa rotação quando chega o verão.
É aquele peso do calor escaldante, da pressão baixando em virtude da perda de líquidos por suor, a inibição do apetite.

Então, quando acaba o horário de verão, é meu reveilon... o ano começa de verdade.
Tudo volta ao normal, tudo volta ao seu devido lugar.
Essa foi a minha primeira noite de sono no ano. Uma maravilha.
Rolei de um lado pro outro na cama. Deitei antes das 23h.
Acordei às 6h, cansado de tanto descansar.

Daí acorda-se, toma-se um bom banho, veste-se uma roupa limpa.
Venho para a empresa, som no talo.
Richie Kotzen, “you can’t save me”.
Vento entrando pela janela do carro.
326 bons dias no trajeto até o comercial (não tem como o dia ser ruim)
Chego à minha mesa, uma bagunça...

Aí penso: “o que essa semana tem pra ser diferente? Ruim?”

Eu gosto é do ...




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